Os NERDS não vão dominar o mundo !!!

Bem, tenho uma boa e uma má notícia.
A Boa é que eu sou NERD, rsrsrsr.
A má é que os NERDS não vão dominar o mundo.
A razão é simples, e seria um fluxo antagônico pedir para dominar o que já está dominado.
Houve um tempo em que o saber ler era motivo de poder, até pouco tempo, ser um ADVOGADO era pertencer à elite pensante do país. Pois bem, vou dizer uma realidade a estes Tecnocratas de plantão, "vocês não são mais do que instrumentos do sistema, quem domina a MATRIX são os NERDS!!!"
A antiga elite pensante está fadada ao mesmo fim dos filósofos gregos, pois pensar não basta, tem que dominar o conhecimento!!!

OBRIGADO E ABRAÇOS À TODOS!

FERNÃO
Tecnólogo em Informática

30 de junho de 2010

Linux no Pendrive

Flash drives (ou pendrives)

Um flash drive USB é um dispositivo de armazenamento em memória flash integrado com um conector USB (Universal Serial Bus). Flash drives têm algumas vantagens sobre outros dispositivos de armazenamento: são compactos, rápidos, têm grande capacidade, são mais confiáveis (por não possuírem partes móveis) e tendem a ser mais duráveis. Drives USB com suporte ao padrão 2.0 inclusive são mais rápidos que drives ópticos (como CDs e DVDs). Além disso, os flash drives não necessitam de alimentação elétrica, eles obtém toda a energia necessária para seu funcionamento direto da conexão com o computador.

Live USB

Um Live USB é um dispositivo (drive) USB que contém um sistema operacional completo, pronto para ser inicializado. Dessa forma, o sistema do computador roda todas as operações a partir do drive USB, dispensando a instalação de qualquer dado no disco rígido. Live USBs podem ser usados para recuperação de dados, para testar sistemas operacionais sem precisar instalá-los no disco rígido ou simplesmente para levar de forma portátil seu sistema operacional preferido. Hoje em dia, com a popularização dos flash drives, já existem várias distribuições Linux disponíveis para serem usadas na forma de Live USBs.

Vantagens e desvantagens

Como os flash drives normalmente são rewritable (regraváveis), uma grande vantagem do uso de Live USBs é a possibilidade de alterar os dados gerados pelo sistema, permitindo seu uso também como dispositivo de armazenamento, possibilitando ao usuário carregar consigo seu sistema operacional preferido, junto com suas aplicações, arquivos e configurações.

As desvantagens dos Live USBs são derivadas do uso de equipamento mais antigo (obsoleto). As primeiras unidades USB (que usam o sistema 1.0 ou 1.1) têm uma taxa de transferência de dados lenta, o que atrapalha na hora de rodar o sistema operacional diretamente do flash drive. Contudo, com o lançamento da versão 2.0 da conexão USB, esse problema foi minimizado. Além disso, computadores mais antigos não têm suporte ao boot (inicialização) diretamente do flash drive USB, sendo possível a inicialização apenas por CD, disquete ou disco rígido. Apesar disso, existem formas de inicializar o computador usando uma dessas formas e 'redirecionar' o boot para o drive USB.
Mais informações no site:http://www.vivaolinux.com.br

28 de junho de 2010

Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco

O Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (PRSF) é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, em uma ação integrada envolvendo outros órgãos do Governo Federal como o Ministério da Integração Nacional, o Ministério da Cultura e outros ministérios parceiros.

As ações para a revitalização estão inseridas no Programa de Revitalização de Bacias Hidrográficas com Vulnerabilidade Ambiental do Plano Plurianual (PPA 2004/2007 e PPA 2008/2011) e será complementado por outras ações previstas em vários programas federais do PPA.

Também é integrante da Política Nacional de Meio Ambiente e da Política Nacional de Recursos Hídricos e está evidenciado pelo Plano Decenal da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.

O arranjo institucional do PRSF tem como instância de decisão o Comitê Gestor em âmbito nacional e estadual, responsável por aprovar o Programa de Revitalização de Bacias Hidrográficas; indicar prioridades gerais para a aplicação de recurso financeiros; dar encaminhamento institucional e acompanhar a execução dos Programas; e determinar as providências necessárias ao cumprimento de suas metas.

Este programa representa um esforço comum de articulação e integração a ser implementado entre os vários órgãos de governos em todas as esferas, onde se coloca o conhecimento da realidade e a participação dos múltiplos segmentos governamentais e da sociedade como instrumentos para a promoção da revitalização e do desenvolvimento sustentável na Bacia.

Os pressupostos básicos de atuação:

  • A consolidação de uma cultura de planejamento estratégico integrado, com implementação, monitoramento e avaliação dos processos na Bacia, garantindo que estejam em consonância com a legislação e com as políticas de desenvolvimento econômico e de uso e conservação dos recursos naturais;
  • a adoção de estratégias de organização institucional que garantam e consolidem a integração dos diversos segmentos sociais e governamentais envolvidos com a revitalização;
  • o apoio ao desenvolvimento da ciência e a inovação tecnológica e a produção e a divulgação de conhecimento e informações;
  • a capacitação de recursos humanos para garantir o desenvolvimento sustentável, por meio do monitoramento, da fiscalização e da gestão ambiental integrada da Bacia, tanto dos ecossistemas, seus recursos naturais, como dos processos produtivos existentes;
  • a promoção da melhoria das condições socioambientais e socioeconômicas das suas populações, assim como a melhoria da oferta hídrica, tanto nos aspectos quantitativos quanto qualitativos.

Fonte: http://www.mma.gov.br/

26 de junho de 2010

VJ Pixel diz que Brasil investe pouco em softwares livres

Um dos maiores especialistas em cultura digital fala sobre as tendências no segmento e faz severas críticas à postura do governo brasileiro. Quando o site de vídeos YouTube foi lançado, há cinco anos, os internautas passaram a viver uma verdadeira revolução naquela que, por si só, já podia ser considerada uma era de revoluções.

A possibilidade de colocar todo tipo de material multimídia na web, à distância de um clique de qualquer pessoa, fez com que muita gente deixasse a cadeira de espectador para se tornar protagonista em vídeos online.


Mas todo esse sucesso — confirmado pelas mais de 2 bilhões de visualizações diárias — está longe de ser o ideal para uma internet que pretende ser democrática.

“Mesmo sendo gratuito, o YouTube não te dá a opção de marcar que seu vídeo está em licença livre”, explica um dos maiores especialistas em cultura digital(1) do país, o VJ Pixel.
O rapaz franzino de 28 anos, que se nega a dar seu nome verdadeiro, é hoje o representante no Brasil da Open Video Alliance, uma associação de empresas, produtores e interessados em difundir o uso de softwares livres para a distribuição de vídeos na rede mundial de computadores.
Se isso parece pouco, Pixelman lembra que somente a adoção das ferramentas não proprietárias dá liberdade aos usuários para que acessem seu material a qualquer tempo, sem depender das incômodas atualizações dos fabricantes. “Em 2008, uma empresa chamada Veoh, semelhante ao YouTube, decidiu fechar os seus serviços para apenas 33 países. Com isso, pessoas no Brasil que tinham postado seus vídeos nesse site não conseguiram sequer entrar para retirar seu conteúdo”, conta o VJ. “É um serviço gratuito, mas como essas empresas estão te dando a plataforma, elas querem ter um retorno que, muitas vezes, não vem de patrocínio”, completa ele.
Pixel, natural de Salvador, esteve em Brasília esta semana para a 9ª Oficina para a Inclusão Digital, organizada pelo governo e por empresas de tecnologia. Ele falou ao Correio Brasiliense sobre a importância da livre comunicação nos tempos dos bits e dos bytes.

Como e quando você começou a se interessar pela distribuição de vídeos em plataformas livres?
No fim da década de 1990, eu me interessei por software livre porque era uma coisa meio underground, que não era muito conhecida. Aí passei a estudar a tecnologia paralelamente ao meu trabalho como VJ. Trabalhei em eventos de música eletrônica e criei um coletivo que pesquisava a cybercultura na Bahia, aqui chamada de cultura digital. Em 2003, realizamos o primeiro encontro de software livre da Bahia, com DJs e VJs tocando com ferramentas não proprietárias. Atuei em programas do governo voltados para essa área e, no ano passado, fui convidado para a Open Video Conference, em Nova York. Esse grupo está trabalhando no diagnóstico do uso de softwares livres em países em desenvolvimento e eu sou responsável por isso aqui no Brasil.

Por que essa questão ainda é complicada para os produtores culturais?
Os softwares multimídia são complexos como os softwares de games. Então é muito complicado desenvolver um programa desses sem patrocínio ou sem um plano de negócios. As ferramentas livres existentes ainda não são maduras e não há desenvolvedores que pensam melhorias para esses programas. Para se ter uma ideia, a Escola de Música da Universidade Federal da Bahia já ensina produção de áudio com ferramentas livres. Mas isso não ocorre no caso do vídeo.

Para os usuários isso também é um problema?
A dificuldade ocorre quando você quer que seu arquivo tenha ampla distribuição. Se a ideia é mandar o vídeo para 3 mil ou 4 mil pessoas diversas, muitas delas podem não ter o codec(2) que vai abrir esse arquivo em licença livre. As pessoas não estão adotando, em geral, por falta de conhecimento. Uma das coisas que os produtores têm feito para resolver essa situação é distribuir em um codec livre e em um codec proprietário. Se o player do usuário consegue tocar aquele arquivo livre, ele abre, se não ele vai buscar automaticamente, sem o usuário nem perceber esse pulo e um para o outro. Mas a gente notou que há uma intenção muito grande na utilização dessas ferramentas. O primeiro passo, que é muito importante, já foi dado: as pessoas estão começando a distribuir em formatos livres.

Há algum levantamento sobre essa tendência dos produtores?
Houve uma chamada pública em ambientes ligados à cultura livre e entrevistamos as pessoas que nos procuraram. Foram 15 entrevistas via bate-papo online e pouco mais de 30 usuários preencheram formulários sobre os codecs. Algumas questões abordavam a licença que a pessoa utilizava e qual licença ela acreditava ser a ideal. Um terço das pessoas falaram que usavam licenças proprietárias, mas nenhuma disse que essa era a licença ideal.

Muitas pessoas hoje utilizam o YouTube para distribuir seu conteúdo. Isso não seria o começo da mudança?
O YouTube não é o ideal. O Youtube e diversas outras plataformas de vídeo foram criados no início dos anos 2000 e, de lá para cá, se tornaram ubíquas. A gente tem, por exemplo, celulares que são utilizados para gravar vídeos. Alguns desses dispositivos, inclusive, já editam vídeos internamente. Computadores novos também já vêm com sistema operacional que inclui ferramenta de edição de vídeo. Como o acesso está maior, as pessoas estão utilizando mais esses recursos. Só que, em geral, o formato que esses dispositivos usam é proprietário, assim como os serviços de distribuição na internet. O YouTube, por exemplo. Mesmo sendo gratuito, o site e não te dá a opção de marcar que seu vídeo está em licença livre. Se você está distribuindo um vídeo lá, ele assume que é proprietário. Já no Flickr (site especializado em fotografia),você pode marcar fotos como livres, o YouTube não evoluiu a esse ponto.

Quais os perigos na utilização de ferramentas proprietárias?
Se você salva seu vídeo numa ferramenta livre, por um lado há o problema de que muitos usuários não têm o codec livre atualmente. Por outro lado, você garante que seu vídeo vai poder ser aberto daqui a 10 ou 20 anos. Como ele está em especificação aberta, daqui um tempo a pessoa pode voltar e buscar. Se ele estiver em um formato fechado, passa a ter problemas para abrir, tais como muitas pessoas têm vivenciado hoje com arquivos de texto, que são os mais utilizados. Quando muda de uma plataforma para outra, as empresas passam a não dar suporte aos formatos mais antigos. Para se ter uma ideia, em 2008, uma empresa chamada Veoh, semelhante ao YouTube, decidiu fechar os seus serviços para apenas 33 países. Com isso, pessoas no Brasil que tinham postado seus vídeos nesse site não conseguiram sequer entrar para retirar seu conteúdo. É um serviço gratuito, mas como essas empresas estão te dando a plataforma, elas querem ter um retorno que, muitas vezes, não vem de patrocínio. Pode, inclusive, haver a venda dos vídeos que estão nas plataformas.

Existe alguma plataforma que seria como o YouTube do software livre?
Existe, a gente está desenvolvendo agora em um consórcio de três empresas, Ministério da Cultura e Associação Software Livre. Daqui a um mês, entre 21 e 24 de julho, no Fórum Internacional de Software Livre, em Porto Alegre, a gente vai fazer a demonstração dessa plataforma. Inclusive, um dos desenvolvedores vai mostrar recursos de edição de vídeo. O Youtube acabou de lançar isso, acho que foi esse mês, e a gente já tem esse recurso antes de ter a plataforma pronta.

Você acha que existe certo protagonismo do Brasil no desenvolvimento de licenças livres?
Apesar de ser uma das principais lideranças a nível internacional, o Brasil ainda peca em muita coisa. Uma das minhas maiores críticas é que o governo economiza muito com a utilização de software livre, mas investe pouco em desenvolvimento. Eu não tenho esses números, mas pelos produtos que são apresentados, não chegam a gastar um quinto do que economizam.

Você acha que isso ocorre porque as iniciativas são muito isoladas?
Pouco divulgadas. O padrão de TV digital brasileiro, por exemplo, foi desenvolvido pela PUC do Rio de Janeiro e pela Universidade Federal da Paraíba. Curiosamente, a PUC, que é uma instituição privada, liberou o acesso ao código deles e a UFPB, que é uma instituição pública não liberou. O código que foi desenvolvido em uma universidade pública, com dinheiro público, é fechado e proprietário. A Dataprev, o Serpro, diversos ministérios têm soluções próprias, mas que, em geral, atendem apenas demandas internas. Não há edital do governo específico para estimular o desenvolvimento de ferramentas já existentes ou mesmo criar novas ferramentas. Nem o Ministério da Ciência e Tecnologia, que teria esse papel, faz isso. Segundo a Coordenação de Cultura Digital do Ministério da Cultura eles estão pensando em fazer um edital que tenha esse foco, mas não há previsão para isso.

O que é uma pena, já que os softwares livres podem ser utilizados em outras áreas…
Sim, para todas as áreas. Um sistema muito utilizado no governo é o Moodle, sistema de educação a distância. Quando eu estava no Projeto Casa Brasil (do governo federal), observei o Moodle. O investimento que as instituições fazem são apenas adaptações pontuais para suas necessidades. Tudo bem, eles devolvem as melhorias, mas não há um investimento no desenvolvimento da ferramenta como um todo. Eles economizam, sei lá, R$ 10 milhões e investem R$ 3 mil. A minha crítica é a essa proporção. Até porque é papel do governo estimular a criação de ferramentas livres, isso é serviço público, é inclusão digital.

1 - Entregue à tecnologia
A cultura digital, ou cybercultura, é aquela produzida ou distribuída com o uso de novas tecnologias. Exemplos de cultura digital são as obras expostas somente pela internet e a gravação de filmes e vídeos com celulares.

2 - A chave do código
Os codecs são arquivos de computador responsáveis pela codificação e pela decodificação de arquivos multimídia. Como os arquivos são muito pesados para serem transmitidos integralmente pela web, há a compressão do conteúdo que, para ser ouvido ou visto no destinatário, tem de ser decodificado.
por Carolina Vicentin
Fonte Correio Brasiliense http://www.softwarelivre.org

23 de junho de 2010

Câmara debate tráfico de água doce

O tema hidropirataria entrou na pauta da Câmara dos Deputados na tarde desta terça-feira (22/06). A Agência Nacional de Águas (ANA) foi uma das quatro instituições públicas chamadas para comparecer à Audiência Pública sobre “Tráfico de água doce no Brasil” na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, conforme o requerimento 662/10 feito pelo deputado Lupércio Ramos (PMDB-AM).

“Roubar água da Amazônia para vender no exterior é economicamente inviável”, afirmou o coordenador de comunicação e articulação da ANA, Antonio Félix Domingues, durante a audiência. Segundo ele, Israel, um dos países que mais sofre com a escassez de água, é um bom exemplo da inviabilidade de transportar água da bacia Amazônica para tratamento e consumo em outros países. “Ainda se o Brasil decidisse doar água da bacia Amazônica para Israel, por causa do custo do frete, eles gastariam seis vezes mais do que gastam atualmente para dessalinizar a água para abastecer cerca de três milhões de pessoas. Portanto, é uma questão de viabilidade e sustentabilidade econômica. Eu não conheço ninguém que faça algum tipo de negócio para perder dinheiro”, acrescentou.

Durante sua apresentação, Domingues demonstrou a inviabilidade econômica do roubo de água da bacia Amazônica para tratamento e comercialização ao comparar os custos de tratamento, dessalinização e transporte da água. Segundo ele, o transporte de um metro cúbico (uma tonelada de água) custa entre US$ 0,25 e US$ 0,50 por dia em navios de grande porte para granéis líquidos. Assim, qualquer viagem a um dos chamados ‘países com sede’, localizados no Oriente Médio, por exemplo, demoraria, no mínimo, 13 dias. Com isso, o custo da água atingiria valores superiores a US$ 3 o metro cúbico, sem contar os gastos com tratamento.
Domingues procurou destacar um problema real na Região Norte do Brasil: o baixo índice de abastecimento. “Se a água potável não chega à torneira é porque há outros problemas e não é porque estão roubando água”, disse.
O coordenador da ANA lembrou que há muita confusão desse entre o tema e a água de lastro (que é utilizada para o equilíbrio de navios vazios) com o roubo de água. “O uso de água de lastro é regulamentada internacionalmente, mas existe um enorme problema quando a água de um país é despejada nos rios de outro, pois ela pode provocar contaminações e disseminações de pragas e, consequentemente, prejuízos globais em torno de US$ 100 bilhões” disse Domingues citando como exemplo o caso do mexilhão dourado que veio com a água de lastro de navios da Ásia e, sem predadores no Brasil e na bacia do rio da Prata, está se multiplicando e hoje é um fator preocupante para o funcionamento da usina hidrelétrica de Itaipu, a maior do País.

Assim como Domingues, o contra-almirante Monteiro Dias, do comando de Operações Navais do Ministério da Defesa, informou que a possibilidade de haver hidropirataria é recorrente desde 2004 e sempre está embasada em dados imprecisos. “Circulam na internet informações sobre o tráfico de água doce no Brasil de forma desordenada. Em uma das matérias divulgadas em um blog, a foto da notícia é de um navio de 250 mil toneladas que jamais entraria no Amazonas, pois naquele rio navegam embarcações com capacidade para até 60 mil toneladas”, informou o contra-almirante. Dias reconheceu que os recursos financeiros e humanos da Marinha estão aquém das necessidades e importância estratégica do País, mas afirmou que, no ano passado, foram fiscalizadas mais de 25.600 embarcações na parte oriental da Amazônica e 19.354 na parte ocidental e não houve nenhum navio que transportasse água ilicitamente.

Também participaram da audiência pública o Secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silvério, e o diretor executivo da Polícia Federal, Luiz Pontel de Souza.
Silvério expôs as atividades do Conselho Nacional de Recursos Hídricos e fez uma introdução sobre a Política Nacional de Recursos Hídricos, que está sendo revista. Já Souza informou que a Polícia Federal não tem registro da ocorrência de tráfico de água doce no País. “Precisamos de fatos concretos e denúncias concretas para haver uma investigação maior”, disse. O auditório número 15 do anexo dois da Câmara estava lotado de cidadãos comuns e jornalistas, mas sem parlamentares, apenas o deputado Lupércio Ramos.
Fonte:ASCOM/ANA

17 de junho de 2010

Economia Verde

A iniciativa Green Economy (Economia Verde), lançada pelo PNUMA em 22 de outubro de 2008, tem como objetivo mobilizar e reorientar a economia para investimentos em tecnologias verdes e infraestrutura natural.

Concebida com o apoio de economistas, a ação pretende criar uma oportunidade única de mudar o futuro da economia. Acredita-se que os setores de energia e tecnologia limpa, incluindo reciclagem, energia rural, energia renovável e biomassa sustentável; de agricultura sustentável, incluindo orgânicos; de infraestrutura ecossistêmica; de redução de emissões por desmatamento e de construções verdes são fundamentais para uma mudança maior na economia, para a sustentabilidade e para a geração de empregos.

A iniciativa está fundamentada em três pilares: valorização e divulgação de serviços ambientalmente corretos para consumidores; geração de empregos no marco dos empregos verdes (Green Jobs) e definição de políticas nesse sentido; instrumentos e indicativos do mercado capazes de acelerar a transição para uma economia verde.

Dentro desse marco, conta com três produtos principais:

  • Relatório sobre Economia Verde: para divulgação de um panorama geral, análise e síntese de quanto a política pública pode ajudar mercados a acelerar a transição rumo a uma economia verde e ao estabelecimento de um Novo Plano Global Verde (Global Green New Deal);
  • A Economia dos Ecosistemas e Biodiversidade (TEEB, em inglês);
  • Relatório Empregos Verdes (Green Jobs, em inglês), publicado em Setembro de 2008, focado nas tendências do mercado de trabalho.

A iniciativa irá utilizar o trabalho e conhecimento produzido pelo PNUMA, pelo Sistema ONU e por outros centros de pesquisa para analisar impactos e oportunidades, desde mudança na venda de peixes, combustíveis e outros subsídios até mecanismos de inovação de mercado e produtos financeiros para já começar a mudança de paradigma econômico. Espera-se que seja fornecido aos governos - tanto dos países desenvolvidos quanto dos em desenvolvimento - um estudo amplo e instrutivo para que realizem a devida transição para uma economia efetivamente verde.

Fonte: http://www.pnuma.org.br

14 de junho de 2010

Nossas Florestas

Proposta de mudança do Código Florestal entrega na mão dos estados, recheada de interesses políticos, a delicada tarefa de legislar sobre nossas florestas.

Florestas são bens de interesse comum a todos os habitantes de um país. Mas, se depender da proposta ruralista de alteração do Código Florestal brasileiro, as nossas vão virar balcão de negócios. O novo texto, elaborado pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP), prevê que o poder de legislar e definir as normas e regras ambientais não será mais do governo federal, sim de cada estado, ou até mesmo município.

Estadualizar uma lei de forma a torná-la mais flexível é algo inconstitucional. Do ponto de vista técnico, as regras federais são gerais e cabe aos estados serem mais restritivos. A proposta segue o caminho oposto, descaracterizando leis que deveriam atender ao interesse de todos, tornando-as mais permissivas e, acima de tudo, sujeitas a interesses políticos.

“As florestas não conhecem divisão administrativa de estado. Como vai ser para um rio que corte mais de um estado, se cada uma deles definir que pode desmatar mais do que o outro?”, diz Rafael Cruz, coordenador da Campanha de Código Florestal. “Além disso, falta capacidade operacional de fiscalização e análise técnica nas instâncias estaduais. Isto é tarefa para o governo federal”.

O texto ruralista dá sinal de liberou geral para o desmatamento. Ele prevê que passe a ser competência dos estados elaborar um chamado Plano de Regularização Ambiental (PRA), conjunto de normas que ditam a adequação das propriedades rurais à lei.

Logo surgem as maldades. O texto agracia os proprietários rurais com cinco anos (prazo dado para que o tal PRA seja implementado em cada estado) de isenção de multa por crime ambiental, além de dar aval para que explorem as florestas como bem lhes convier, mesmo que suas atividades estejam desrespeitando a lei.

A definição do tamanho das Áreas de Preservação Permanente (APP), regiões como margens de rios e cursos d’água, que têm função essencial de estabilizar o solo, guardar fontes de água e proteger a biodiversidade do entorno, também vira responsabilidade – ou, dependendo do caso, irresponsabilidade – dos estados. O mesmo vale para a separação entre quais áreas desmatadas merecerão ser recuperadas e quais serão anistiadas.

A tarefa de aprovar o Plano de Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), que define as áreas que não poderão mais ser desmatadas e as compensações para quem já passou a motosserra, que antes passava pela esfera federal, vira tarefa exclusivamente estadual. Na prática, tudo isto transforma nossas florestas em moedas de troca de interesses entre proprietários e políticos.

“A regularização das áreas rurais acabou virando desculpa para a anistia, ou a autorização para mais desmatamentos. E esta decisão passou a ser de cada estado, baseada em suposições e atendendo aos interesses locais”, afirma Rafael. “Aldo perdeu a chance histórica de elaborar uma proposta que diminuísse diferença entre ambientalistas em ruralistas”, complementa.

Fonte: http://www.greenpeace.org.brasil/

7 de junho de 2010

Agência define Comissão Julgadora do Prêmio ANA 2010

A Comissão Julgadora do Prêmio ANA 2010 está formada. Por meio da Portaria n° 130, publicada no Diário Oficial da União de 31 de maio de 2010, a Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Águas (ANA) estabeleceu os nomes responsáveis pelo julgamento dos trabalhos inscritos nas sete categorias em disputa. São eles: Cassilda Teixeira de Carvalho, Anícia Aparecida Baptistello Pio, Cláudio Pádua, Lupércio Ziroldo Antônio, Oscar de Moraes Cordeiro Netto, Carlos Eduardo Morelli Tucci e Mônica Montenegro. A premiação é promovida pela ANA e conta com o patrocínio exclusivo da Caixa Econômica Federal e o apoio da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (Abas).
Conforme o regulamento do Prêmio ANA, a Comissão Julgadora é composta de sete profissionais externos à Agência e que tenham notório saber na área de recursos hídricos ou meio ambiente, além de ilibada reputação. Um representante da ANA sem direito a voto – no caso, Bruno Pagnoccheschi, que é o coordenador de Gestão Estratégica – presidirá o grupo. A representante da Caixa, Denise Maria Lara de Souza Seabra, também fará parte do grupo, mas sem direito a voto.
Caberá à Comissão Julgadora escolher os três trabalhos finalistas e o vencedor de cada uma das sete categorias em disputa: Governo, Empresas, ONG, Pesquisa e Inovação Tecnológica, Ensino, Organismos de Bacia e Imprensa. Os trabalhos do grupo ocorrerão até 8 de outubro. Em 1º de dezembro, em solenidade marcada para o teatro da Caixa Cultural de Brasília, serão conhecidos os vencedores da premiação.
Inscrições
Até 30 de junho, os interessados em participar do Prêmio ANA 2010 poderão se inscrever gratuitamente para qualquer uma das sete categorias em disputa: Governo, Empresas, ONG, Pesquisa e Inovação Tecnológica, Ensino, Organismos de Bacia, Imprensa. Com o tema “Água: o Desafio do Desenvolvimento Sustentável”, a premiação tem como objetivo reconhecer o mérito de iniciativas das sete categorias, promovendo o combate à poluição e ao desperdício e apontando caminhos para assegurar água de boa qualidade e em quantidade suficiente para o desenvolvimento e a qualidade de vida das atuais e futuras gerações.
Mais informações
Para mais informações acesse o hotsite www.ana.gov.br/premio, envie e-mail para premioana@ana.gov.br ou ligue para (61) 2109-5412.
Fonte:Ascom/ANA/ http://www.ana.gov.br

4 de junho de 2010

Comportamento radioativo

Com os mesmos personagens que mexeram na questão nuclear durante os governos Geisel e Sarney e a mesma falta de transparência, Lula embica o país num rumo perigoso.

O Brasil entrou na querela envolvendo o Irã como parte da estratégia que o governo Lula montou para fazer do país uma potência atômica. A primeira etapa dessa estratégia se deu pela contestação do Itamaraty a adesão ao Protocolo Adicional do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), escorada nas argumentações do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, hoje Ministro de Assuntos Estratégicos. “A reserva brasileira ou a ausência do Brasil de qualquer negociação não provocará nada de arrasador para o Brasil (como a recusa da Índia em aderir ao TNP demonstra cabalmente )”, escreveu Guimarães em seu livro "Desafios Brasileiros na Era dos Gigantes" (editora Contraponto).

A segunda etapa se deu com a celebração de termos de cooperação para transferência de material nuclear e tecnologia com a Rússia, Índia, China, França e Turquia, que permitem ao país estabelecer as bases de um fecundo mercado para exportar urânio, do qual possuímos uma das maiores jazidas do mundo. A terceira se relaciona com a reativação do nosso Programa Nuclear, com a construção da usina de Angra 3 e a intenção de instalar outras no Nordeste.

O dinheiro empregado na sua construção e funcionamento permitirá a lubrificação de todas as engrenagens desse programa, a começar pelo estímulo para a formação de novos técnicos na área. Isso, sem falar que a cada usina que construímos aumentamos o volume de urânio que produzimos, aumentando o saldo com que esperamos entrar definitivamente como sócio no Clube Atômico.

Por fim, o uso da tecnologia nuclear para fins militares. A Estratégia Nacional de Defesa lançada em 2008, afirma: “Independência nacional, alcançada pela capacitação tecnológica autônoma, inclusive nos estratégicos setores espacial, cibernético e nuclear. Não é independente quem não tem o domínio das tecnologias sensíveis, tanto para a defesa como para o desenvolvimento”. Embora a Constituição diga que toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos, o assunto está longe de ser considerado um tabu. O vice-presidente José Alencar se disse a favor do Brasil possuir a bomba atômica como "fator de dissuasão" e "para dar mais respeitabilidade ao país".

O problema é que o enredo e os atores não são novos. Tínhamos ao final da ditadura um programa nuclear paralelo, que continuou a operar durante o governo Sarney, abrigado no Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), chefiado por Renato Archer. Archer, em seu livro "Energia atômica, soberania e desenvolvimento", conta que a "figura central da história do programa paralelo é o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva", atual presidente da Eletronuclear, responsável pela construção de Angra 3.

Trabalharam com Archer no MCT o atual presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, Secretário Executivo do ministério, e o ministro Celso Amorim, que foi Secretário de Relações Internacionais.

A estrutura do setor nuclear é a mesma da ditadura, com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) exercendo o papel de fiscalizar, ao mesmo tempo em que fomenta o uso da energia nuclear. Isso nos deixa na companhia do Irã e do Paquistão, únicos países onde isso ainda ocorre. Formar um eixo com o Irã e o Paquistão na área nuclear não deveria fazer parte do nosso ideário de liderança.

Os personagens desse programa, que não se renovaram, abdicaram de suas práticas secretas e se renderam ao primado do poder civil? O governo reconhece a relevância do controle da sociedade, a ser exercido pelo Congresso Nacional? Com esse déficit de transparência, como o governo espera vencer a arrogância americana de ser o único árbitro das contendas atômicas?

Só o debate democrático, calcado em ampla informação, permitirá à sociedade tomar conhecimento dos problemas do uso da energia atômica, que, como denuncia o Greenpeace, além de ser mais cara do que as outras fontes, como a hídrica, é cronicamente insegura, porque não há solução viável para a destinação do seu lixo, sem falar no pesadelo do seu uso para fins militares.

Sem isso, vale o que disse o físico Robert Oppenheimer, responsável pela construção da primeira bomba atômica, quando visitou o Brasil em 1953: "Quem disser que existe uma energia atômica para a paz e outra para a guerra, está mentindo."

fonte: http://www.greenpeace.org.br

2 de junho de 2010

Saiba o que muda no novo Clickarvore

Em comemoração aos seus 10 anos, o Clickarvore ganhou um novo formato. Agora, os internautas poderão participar votando nas regiões onde as mudas serão plantadas. “Dessa forma, as pessoas continuarão participando ativamente do programa, porém sugerindo a região do plantio, conforme as opções oferecidas pela Fundação”, informa Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento da Fundação. “Eles também poderão fazer campanhas online para envolver seus amigos e ao votar diariamente ganham pontos para participar de um jogo virtual em que cada um terá uma fazenda para cuidar e restaurar. Mesmo que virtualmente, queremos que todos experimentem os cuidados com a terra”.

As propriedades e viveiros que receberão as mudas do Clickarvore serão selecionados por meio de editais para que os proprietários se inscrevam e enviem suas propostas. “As propostas serão avaliadas para identificar a intenção do proprietário e a situação de sua propriedade”, explica Rafael Bitante, coordenador de Restauração Florestal da SOS Mata Atlântica.

Para saber mais acesse o site do novo Clickarvore.

Fonte: http://www.sosmatatlantica.gov.br